terça-feira, 11 de março de 2008

CAIXAS AUTOMÀTICAS


AS Caixas automáticas, desde os anos 70 a finais de 90 mantiveram-se praticamente na mesma. Quase na mesma, em Portugal há poucos bons profissionais no ramo da rectificação das caixas. A assistência técnica das marcas desmonta e substitui por outra caixa já rectificada, dando o serviço a terceiros. e cobrando valores de mão de obra, que rondam mais ou menos os 850.00€, isso sem contar com os valores das peças que tudo junto pode atingir valores na ordem dos 6.500.00€ ( principalmente nas novas caixas com electrónica). Nos Mercedes as caixas na maioria, mesmo dos anos (mais ou menos até 97) são na sua maioria de ordem mecânica e portanto mais duráveis e fiáveis. PORTUGAL e BRASIL não são países de tradição no uso de caixas aut; dai a falta de especialização técnica nessa área, e sem falar na condução. Os portugueses e os brasileiros não sabem que a condução de um veiculo automático é bem diferente da manual. Um veiculo automático é mais lento e consome um pouco mais de combustível que o manual, é preciso respeitar os tempos de aceleração, se não o fizer arrisca-se a dar cabo da caixa. Os óleos tem diferenças, os melhores que eu já encontrei são americanos, nota-se o desempenho e a performance (EUA é um país tradicionalista no uso de carros automáticos) já usei óleos de supermercados , mais baratos, não tem nada a ver; Não estraga a caixa mas o desempenho não é o mesmo; é claro se tiver dinheiro, convém manter sempre o mesmo óleo e acima de tudo respeitar o nível do óleo sem ultrapassar as marcas. (não esquecer de ler a especificação do óleo, por ex. ATF. Os profissionais em Portugal ganham o dinheiro que querem nas suas oficinas de fundo de quintal, enquanto consertam carros de particulares, os seus telefones não para de tocar; são quase sempre stands de grandes marcas a darem os serviços, e muitas vezes os mecânicos ao tentarem arranjar, estragam a caixa penalizando o pobre do proprietário com uma conta astronómica que é leigo no assunto. Os carros automáticos são estradista, confortáveis e seguros, ideais para viajar.


As novas caixas automáticas, já envolvem sistemas de engrenagens mais sensives, com maior nº de componentes e também a eletrónica. Os carros da nova geração de caixas automáticas, alguns já se mandam para os 260 Km, mas os defeitos são mais fluentes.


Em Portugal muitas pessoas vêem o carro automático com desconfiança, aqui em terras lusas, as pessoas na sua maioria não querem arriscar na compra de viaturas c/ caixa aut.


Mas, é bom lembrar que o câmbio automático veio para ficar, a maior parte dos veículos do futuro terão estas caixas, seja anfíbio, hibrido ou elétrico.




Aqui temos uma caixa do Audi.
O câmbio Automático Multitronic da Audi é continuamente variável e dispensa as diversas engrenagens do sistema mecânico.
Em Portugal, já existe carros/automático na polícia.






Há algumas décadas, o consumidor brasileiro fugia dos automóveis equipados com câmbio automático ( em Portugal, designa-se por caixa automática), sem nunca tentar perceber o seu desempenho.
Além de custar muito mais, o equipamento apresentava baixa confiabilidade e alto custo de manutenção.
E ainda prejudicava o desempenho e a economia de combustível. Na hora de revender, então, era uma tortura, pois, só os europeus e americanos é que consumiam este tipo fde produto.
No Brasil nos anos 70 e até ao final dos anos 80, o povo dava importância a rapidez da resposta nas velocidades, o câmbio automático limitava o desempenho do carro.
Os jovens não tinham muito poder de compra, mas os carros eram todos de grande cilindradas e para se ter algum respeito, era preciso no mínimo um motor 1600, as corridas, (chamadas de “PÉGA”), exigiam uma resposta rápida, por isso a preferência da Caixa de Marchas Manual (caixa de velocidades).


Brasil de olho no futuro.


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Nos dias de hoje, desde 2008, o Brasil vem mudando as sua preferêncis e os seus conceitos sobre os carros automáticos.
A procura pelos carros automáticos é crescente e o que antes era exclusividade das versões mais luxuosas começa a se estender aos modelos de entrada das montadoras como, por exemplo, o Kia Picanto, o Peugeot 206 e o Honda Fit.
Três fatores primordiais explicam a nova tendência: o advento de novas tecnologias, que reduziram o custo dos câmbios automáticos, a facilidade de crédito e juros baixos devido a queda do Dólar Americano, além, é claro, do crescente número de congestionamentos – ocasiões nas quais o equipamento é mais que bem-vindo, o cliente brasileiro paga em média 7% a mais do valor do automóvel.
Esta evolução é bem vinda, pois irá formar mais técnicos nesta área, consertar câmbios automáticos é um emprego de futuro.
Portugal neste momento está mal servido em profissionais nesta área, isto quer dizer que é um bom nicho de mercado.

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