sábado, 29 de março de 2008

Mercedes aqui agora e sempre



Hoje tenho um Seat Toledo em meu poder com 49.000Km, carro que foi dado a minha esposa por um familiar.
Impecável!, carro de garagem, carro bem cuidado, motor 1600 da VW, carro comprado novo em 1992, rigorosamewnte impecável.
Infelizmente tenho que dizer:
Não chega aos pneus do meu vélhinho "MERCEDES", o meu Mercedes com 1.4000,000 Km, de 1982, vindo dos EUA, maltratado, abandonado num ferro velho e deixado a apodrecer durante alguns anos pelo seu antigo dono, ainda consegue ser superior e fiável, nestes 3 anos, desde que eu adquiri, o seu motor nunca me falhou.
Nestes 3 anos andei e viajei com: Um SEAT IBIZA (novo), um VW POLO (novo), um CITROEN C1 (novo), um RENAULT (novo) e por último um SEAT TOLEDO em estado novo de 1992.
Resultado final:
O meu velhote fez mais Kilómetros que qualquer um deles sem haver quebras de rendimentos e ainda usou mistura de óleo de fritar batatas sem o KIT.
Não há dúvidas, pode ser um carro pesado com uma imagem pesada para um jovem, mas a verdade é que é um carro de guerra e os anos ainda não afetaram o seu coração.
Hoje tenho o meu Mercedes parado para afinar a caixa de velocidades, mas os meus filhos de 5 e 10 anos dizem-me todos os dias.
Pai!, Tenho saudades do nosso Mercedes. Quando é que vai busca-lo?
Fico sensibilizado, no meio de tantos carros bonitos e modernos, o meu velhote é que deixa saudades, posso dizer que já é quase um familiar.
Seu coração bate como um relógio, seu sangue sai do carburador e pinga nas auto-estradas da vida, seus sapatos gastam-se no alcatrão das cidades e a sua pele já deixa entrar a chuva, mas, o seu vigor está pronto para o dia a dia e até agora temos sempre contado com ele.
Amahã é outro dia e sei que o velhinho está á minha espera depois de ter passado mais uma noite nas intempéries.


Um comentário:

Unknown disse...

Sempre gostei dos Mercedes, infelizmente são caros para a minha bolsa. mas uma coisa concordo consigo.
São muito resistentes, principalmente os antigos. alguns desses velhinhos têm mais para mostrar do que os citadinos novos do mercado.